segunda-feira, junho 29, 2009

::: Versos Simples :::
Chimarruts

Sabe, já faz tempo
Que eu queria te falar
Das coisas que trago no peito
Saudade, já não sei se é
A palavra certa para usar
Ainda lembro do seu jeito

Não te trago ouro
Porque ele não entra no céu
E nenhuma riqueza deste mundo
Não te trago flores
Porque elas secam e caem ao chão
Te trago os meus versos simples
Mas que fiz de coração

quarta-feira, junho 24, 2009

::: Não vai dar namoro :::
Manual do cafageste

Estamos há menos de uma semana de uma data detestada por alguns, amada por outros e simplesmente esquecida por boa parte dos homens solteiros. Particularmente, eu nem sei o que ela significa afinal só namorei duas vezes, o primeiro iniciou após o carnaval (óbvio) de 2005 e foi até o final de maio e o segundo de julho a outubro do mesmo ano, portanto me livrei duas vezes da preocupação de comprar um presente original e “fofo” no dia dos namorados.

Porém, são as mulheres quem ficam mais preocupadas com essa data. Há dois grupos. As primeiras são as que possuem namorado, e que não param de movimentar a coluna Cafa Responde com pedidos de sugestões de presentes originais. Contudo, meu foco neste post é o segundo grupo, as solteiras.

O grupo da solteira é subdivido em dois, as desencanadas e as desesperadas. As primeiras já estão resignadas que tão cedo (mesmo que isso leve anos) não vão encontrar um homem que se encaixe nas suas exigências e/ou disposto a namorar e, apesar de sentirem uma leve ponta de invejinha com aquele lindo arranjo de flores ou chocolate que sua amiga ganhou do namorado, superam essa data chata. Já o subgrupo desesperadas fica que nem siri na lata com a proximidade do dia e fazem toda a sorte de simpatias, encantos, macetes, dicas-revista-claudia para arrumarem um namorado.

Se você, desesperada, leu até aqui com a esperança de encontrar os “10 segredos do cafa para arrumar um namorado”, desculpe desapontá-la. Se eu tivesse essa fórmula, o livro já estaria publicado e eu milionário. Por outro lado, listei 10 dicas para identificar quando um homem não está a fim de namoro. Algumas delas foram extraídas do conceito da mulher-remédio, porém possuem a mesma serventia. Segue:

1-) Evita sua família e amigos. Quando o cara não quer evoluir no relacionamento, ele evita qualquer criação de vínculo com amigos e principalmente com os pais da garota. Isso por que os pais geralmente não assimilam a diferença entre namoro e ficar e ai logo começam a pesar em cima do rapaz com assuntos vem-cá-meu-genro (mães, por exemplo, adoram mostrar fotos da sua filha bebê ¬¬).

2-) Some quando você está pra baixo. Ok, mulher quando está de TPM ou pra baixo é terrível de engolir, porém se é uma peguete que o cara tem consideração ele ouve as reclamações e conversa numa boa. Porém, se a garota é só mais uma piriguete, no momento que o cara perguntar pra ela “Oi, tudo bem?” e ela responder “Mais ou menos” o status no MSN dele fica ausente ou off-line, se for no telefone ele procura encerrar a ligação o mais breve possível.

3-) Te procura em horários atípicos. Na sexta-feira ele tenta sair com seus amigos, mas se por algum motivo não dá certo, as 23:30 ele liga pra você dizendo que gostaria de sair. Ou então liga completamente bêbado as 5:00 da manhã para tentar te ver pessoalmente, pois está com saudade. Traduzindo, quer te comer.

4-) Tudo acaba em sexo. O único intuito para ele sair com você é sexo ou putaria. Por isso, ele pode até mascarar o passeio com um barzinho antes, mas isso é pretexto pra te deixar alegrinha e depois ir direto pro motel. Geralmente, eles evitam programas muito sociais em que a chance de terminar em sexo é baixa (como teatro).

5-) Amigos sempre em primeiro lugar. Um homem jamais trocará um programa com seus melhores amigos por uma garota qualquer. Agora, se ele havia marcado de sair com eles e desmarcou pra sair com você, é um bom sinal. Principalmente se não necessariamente acabar em sexo. Se você é só mais uma na geladeira, provavelmente ele dirá que já tem algo marcado.

6-) Papos superficiais. Se você é só mais uma, ele não vai se abrir contigo sobre os seus problemas e questões mais “sérias” da sua vida. O papo sempre será novela das 9, condição do tempo, e demais banalidades. O contrário também é verdadeiro, se você começar a falar de questões mais “profundas”da sua vida ele não dará a mínima e mal vai te fazer perguntas, será um mero ouvinte.

7-) Não possui consideração. Fala de seus antigos relacionamentos constantemente, não se preocupa com o visual, se está com a barba por fazer, tênis sujo, perfumado, etc.

8 -) Economiza com você (neste caso só fica isento homens muito pobres). Vai te levar pra comer num restaurante meia boca, não dá presente e vai para um drive-in transar (essa é a mais evidente). A lógica é, quanto menos gastar pra transar com você, mais a saída compensará.

9-) Depressão pós-sexo latente. Depois de transar a vontade dele é que você suma dali ou que vire uma pizza. Como a segunda opção ainda não está disponível no mercado, ele faz de tudo para ir embora do local.

10-) O sumiço. Quando a pessoa gosta da outra, é difícil ela conseguir ficar mais de três dias sem falar com a outra. Portanto, se só após uma semana o cara te procurar de novo, lanchinho a vista.

Claro, se o cara só manifestou um dos itens acima, não quer dizer necessariamente que não rolará um namoro, porém se foram 3 ou mais a chance é de 95%.

terça-feira, junho 23, 2009

::: Texto foda - não achei o título :::
Fernanda Young

Não posso mais roer os nervos enquanto as horas passam e você não aparece. Preciso me poupar. Não pretendo mais sofrer, depois, quando você sumir de vez. Sofrer por amor é pura vaidade. Vou olhar para retratos meus e, de novo, sentirei orgulho de mim. Fotos minhas antes de você. Quando eu ainda não tinha provado desse seu veneno vicioso. Da saliva que se fez heroína. Do cheiro que se fez lança-perfume. Deveria ter uma tabela antipaixão como as que fizeram para os tabagistas. Marcaríamos um xis nas vezes em que pensássemos no outro. Assumindo assim nossa fraqueza. Contando as horas em que fôssemos capazes de esquecer. Poucas, no meu caso, já que tudo me lembra você. E de noite as coisas pioram. Mas quero, e posso, vencer essa semana. Sobreviver à abstinência de você por sete dias. Ao éter da mentira, que deixou-nos malucas e cegas. Estávamos correndo descalças entre os destroços da cidade grande. Seremos crianças? Seremos julgadas como adultas. Sendo a culpa toda sua, que acreditou no ar que respirava. No sujo. Na inveja. Perdemos tudo na paisagem desolada dessa cidade. Cidade feia. E, no feio, nos perdemos. Ou me perdi. Sozinha. Para depois ficar aqui, sentada no meio-fio.


Eu? Eu não sou somente boa. Sou uma pessoa muito bonita. Generosa e linda – e quem agüentar, agüentou. Como prêmio, terá meu amor. Saberá da minha verdade. Dará boas gargalhadas. Mas terá que suportar uma boa dose daquilo que sinto. Pois, apesar de tudo ser diversão, nada é simples. Nada é pouco quando o mundo é o meu.

No meu mundo, eu não sei onde andam aqueles, “os melhores”, que bebem bons vinhos e saboreiam trufas. Queria saber se eles sentem, vagamente, pode ser vagamente mesmo, uma pontinha de nojo, ou de tristeza, porque vivem intensamente a baboseira dos vinhos e trufas, sem pensar em mim, nem querer estar comigo, nem com qualquer outra pessoa que não entenda picas de vinhos e tenha mais o que fazer do que pagar fortunas por lascas de fungo.
::: Cada ser-humano é um estranho ímpar. :::
Fernanda Young

Hoje eu estava conversando com uma amiga super querida e fiz algum comentário do tipo “-Ah, que pena que a gente não está mais sempre perto!”, porque se trata de alguém que convivia comigo com uma maior constância e de quem, cacete, eu sinto falta! E ela me solta uma de que não é legal as pessoas estarem juntas quando não precisam estar. Eu tenho certeza absoluta que ela não disse isso para magoar, mas achei o comentário de uma frieza absurda.

Então quando as pessoas precisam estar juntas? Num encontro completamente inevitável, talvez até não tão desejado e ansiado?As pessoas não podem estar juntas pelo simples prazer de estar?De sentar e jogar conversa fora? Várias vezes eu não precisei estar com a tia Cleyde e não estive. E não há, no momento, coisa da qual eu mais me arrependa.Simplesmente porque não dá pra mudar o que houve. O que me conforta é saber que estive sem precisar em outras ocasiões também, pelo mero desejo de estar. As pessoas não contam com as surpresas da vida, se dedicam muito pouco às outras e depois querem morrer de culpa.

Eu sou uma pessoa que, até por histórico de vida, tem uma tendência ao apego. Além da necessidade de dar às pessoas coisas que eu não tive, ainda que elas não precisem disso e as tenham de sobra.

É algo que precisa ser corrigido e eu sinceramente acho que está sendo. Tem a ver com independência emocional, saca? Que é uma coisa que eu não tenho por completo. Nem isso nem inteligência emocional. E a falta desses elementos faz do ser humano uma verdadeira bomba relógio. As coisas começam a desandar, a saúde degringola, é um auê. No meu caso, isso até nem deveria ser tão gritante, porque apesar de me apegar, eu também tenho uma capacidade enorme de me virar sozinha. Uma psicóloga de renome me disse isso: que eu tenho uma independência imensa no desenrolar das ações práticas, a ponto de auxiliar parentes e amigos, ir lá e fazer e quando a pessoa se dá conta e vem pra mim com o fubá, eu já estou voltando com bolo pronto com calda e tudo. O meu pai comentou na semana passada que me achava muito obstinada em certas situações, porque pedi a ele a dica de um livro sobre um tema que tem me interessado e quando falamos de novo, alguns dias depois, eu já tinha comprado e lido o livro. Acho que essa obstinação se faz presente verdadeiramente na minha vontade de ajudar os outros. Mas emocionalmente falando, eu não tenho esse expediente. E o que eu administro menos ainda é as pessoas não compreenderem isso e acharem que eu tenho que ser um poço de alegria, felicidade, independência, auto-suficiência, saúde, desapego. Gente, eu vivi 20 anos contando com a idéia de contar com as pessoas. De repente, quando me vi particularmente sozinha neste ano, foi um baque sem tamanho, do qual eu ainda não me recuperei. Tem gente que lida bem com isso, tem gente que não. Não dá pra medir. Eu não estava acostumada em ficar tanto tempo só, horas calada, com o telefone sem tocar por dias a não ser que alguém esteja precisando daquela independência prática ou de qualquer outra coisa que não seja saber se está tudo bem, como eu estou, se preciso de algo, essas coisas. Quando alguém liga única e exclusivamente para saber se está tudo bem comigo, eu fico até surpresa. É horrível dizer isso, mas em geral, eu não estou esperando. A nítida sensação que eu tenho é que, desde que fiquei doente e explanei isso, me tornei uma inválida que não serve pra quase nada e deve ficar no cantinho sem incomodar ninguém, a não ser que seja para executar alguma tarefa perdida e existente na minha lista de capacidades. E isso não é vitimização, drama, nem nada do tipo, embora eu tenha sido ou seja ainda excessivamente sensível. Dramática é uma palavra muito forte, porque nada em mim dói de brincadeira. Se eu tô dizendo que feriu, é provável até que eu esteja minimizando o quanto para não culpar o "culpado". Infelizmente é a minha atual realidade. Não acho que eu seja o último ser-humano da face da Terra, muita gente passa por isso, mas como disse Elis Regina naquele mesmo trecho que já citei mais de uma vez - "-As pessoas estão ressabiadas de dizer que GOSTAM das outras"-

E o mais cruel não é nem a capacidade das pessoas fazerem isso com as outras, mas a incapacidade de se colocarem no lugar daqueles que são criticados. Todo mundo me diz o que fazer e como agir, mas ninguém tenta se colocar no meu lugar por um segundo e tentar entender os motivos das minhas ações, a minha vida, o que me ocorre, os meus problemas (nem os reflexos das ações alheias, diga-se de passagem), e tantas outras coisas que são indiscriminadamente desprovidas de qualquer tipo de maldade, de qualquer tipo de intencionamento ou qualquer coisa que seja propositadamente negativa mesmo com quem talvez merecesse um justo sacode. E a ausência dessa maldade não faz de mim uma pessoa boa nem melhor que qualquer outra. Só faz de mim alguém que ainda pensa carinhosa e cautelosamente em qualquer pessoa que eu seja capaz de amar e perdoar, apesar de tudo.
::: Divã :::
Martha Medeiros

Sou eu que começo? Não sei bem o que dizer sobre mim. Não me sinto uma mulher como as outras. Por exemplo, odeio falar sobre crianças, empregadas e liquidações. Tenho vontade de cometer haraquiri quando me convidam para um chá de fraldas e me sinto esquisita à beça usando um lencinho amarrado no pescoço. Mas segui todos os mandamentos de uma boa menina: brinquei de boneca, tive medo do escuro e fiquei nervosa com o primeiro beijo. Quem me vê caminhando na rua, de salto alto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do meu hermafroditismo cerebral. Adoro massas cinzentas, detesto cor-de-rosa. Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para os gatos.Nossa, pareço uma metralhadora disparando informações como se estivesse preenchendo um cadastro para arranjar marido. Ponha na conta da ansiedade. A propósito, tenho marido e tenho três filhos.

Sou professora, lecionei por muitos anos em duas escolas, mas depois passei a me dedicar apenas às aulas particulares, ganho melhor e sobra tempo para me dedicar à minha verdadeira vocação, que são as artes plásticas. Gosto muito de pintar, montei um pequeno ateliê dentro do meu apartamento, ali eu me tranco e é onde eu consigo me encontrar. Vivo cercada de pessoas, mas nunca somos nós mesmos na presença de testemunhas.

Às vezes me sinto uma mulher mascarada, como se desempenhasse um papel em sociedade só para se sentir integrada, fazendo parte do mundo. Outras vezes acho que não é nada disso, hospedo em mim uma natureza constestadora e aonde quer que eu vá ela está comigo, só que sou bem-educada e não compro briga à toa. Enfim, parece tudo muito normal, mas há uma voz interna que anda me dizendo: "Você não perde por esperar,Mercedes." É como se eu tivesse, além de uma consciência oficial, também uma consciência paralela, e ela soubesse que não vou segurar minhas ambigüidades por muito tempo.

Tenho um cérebro masculino, como lhe disse, mas isso não interfere na minha sexualidade, que é bem ortodoxa. Já o coração sempre foi gelatinoso, me deixa com as pernas frouxas diante de qualquer um que me convide para um chope. Faz eu dizer tudo ao contrário do que penso: nessa horas não sei aonde vão parar minhas idéias viris. Afino a voz, uso cinta-liga, faço strip-tease. Basta me segurar pela nuca e eu derreto, viro pão com manteiga, sirva-se.

Sou tantas que mal consigo me distinguir. Sou estrategista, batalhadora, porém traída pela comoção. Num piscar de olhos fico terna, delicada. Acho que sou promíscua, doutor Lopes. São muitas mulheres numa só, e alguns homens também. Prepare-se para uma terapia de grupo.

sexta-feira, junho 19, 2009

::: Sutilmente :::
Skank

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti


Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

terça-feira, junho 02, 2009

::: O homem perfeito? :::
Marcello Senise

Sim, o homem perfeito existe, e provavelmente você já o encontrou, mas não o reconheceu. Sempre vivi rodeado de boas amigas e, como tal, sempre as ouvi reclamar dos homens (a progressão lógica aqui beira o silogismo). Até hoje estranho como elas vociferam francamente as piores barbaridades contra eles na minha presença, sem se importar se eu levo as ofensas para o lado pessoal. Afinal, na guerra dos sexos posso até flertar com o front feminino, mas no recrutamento biológico meu batalhão está, sem dúvida nenhuma, do outro lado. Quando as mulheres jogam uma bomba do tipo: “todos os homens são uns imbecis”, é claro que alguns estilhaços ferem meu orgulho.

A vida da gente piora quando minhas amigas estão em crise de solteirice. Não só porque o número de reclamações aumenta, mas porque é frustrante para eu não entender como essas mulheres encantadoras permanecem sem um namorado. Uma resposta parcial, no entanto, surgiu há algumas semanas, quando uma amiga publicou em seu blog a descrição do homem ideal. A lista de pré-requisitos era imensa e eu não consegui imaginar uma única pessoa que pudesse cumpri-las. Resumidamente, tratava-se de um “Capitão América com cérebro de Einstein”, como diria Sandra Bullock em “A Rede”. E com mais uma porção de detalhezinhos tênues, como ser um cavaleiro que abre a porta do carro, sem deixar de ser um macho viril que, sei lá, adora massacrar os camaradas numa partida de rúgbi. Eu espero, sinceramente, que todas as mulheres que procuram esse modelo de homem estejam dispostas a barganhar. Ou vão passar muito tempo encalhadas, acreditando também na existência do Papai Noel, do Coelhinho da Páscoa ou em Duendes (veja o caso da Xuxa!!).

... sou um conselheiro sentimental de primeira, mas, como sou bacana estou disposto a correr o risco de ser preso por exercício ilegal da profissão. Eis aqui uma descoberta pessoal (e que acredito que minhas amigas comprometidas endossam): o homem perfeito existe sim... Mas só depois que você se envolve com ele. O homem perfeito é você quem ajuda a criar. Todo relacionamento é uma troca: se o príncipe dos seus sonhos existisse mesmo, prontinho e sem nenhuma falha, qual seria a graça de se envolver com ele? Você não poderia contribuir em nada.

Procure por homens reais e não os descarte por qualquer besteira. O cara não sabe se vestir? Não se iluda: nenhum sabe. Nada como um toque feminino para revolucionar o visual dele. O cara ainda não tem grana o suficiente? Acompanhe-o escada acima. É mais emocionante do que simplesmente encontrá-lo no topo. O cara não é um Rodrigo Santoro? Minha querida você não é a Luana Piovanni. E, mesmo com a verdadeira, o namoro não deu certo... No fim você vai perceber que transformar seu namorado no homem ideal nem é tão somente um ato voluntário, afinal, por mais que você se esforce, ele continuará com seus defeitos, como qualquer outro ser humano. Mas aí a paixão faz o resto. Seu coração, adoravelmente míope, vai te dizer que seu namorado é perfeito simplesmente porque vocês são perfeitos um para o outro.

Então, anônima amiga blogueira e outras leitoras, em prol dos homens que nunca atingem seus requisitos, aconselho: parem de procurar por um homem perfeito que desperte sua paixão. A felicidade está em fazer justamente o contrário.