sexta-feira, janeiro 30, 2004

::: Da morte não sei o dia :::
Pedro Bandeira

Há o instante da chegada
E o momento de partida.
Quanta vida já vivi?
Quanta resta a ser vivida?

São dois espelhos quebrados,
Dois vezes sete de má sorte.
Já vivi quatorze anos,
quanto resta para a morte?

É fácil vê-la chegando
em cada instante que passe,
pois se começa a morrer
no momento em que se nasce.

Vou caminhando para a morte,
não decidi meu nascer.
Da morte não sei o dia,
Mas posso saber!

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