domingo, abril 18, 2004

::: Desencontros :::
Li nesse site

Ainda não foi dessa vez
Que eu encontrei a pessoa
Que olha como eu
Que ri como eu
Que chora como eu
Que beija como eu

Só vejo pessoas erradas
Que sofrem como eu
Que odeiam como eu
Que machucam como eu
Que humilham como eu

No meio da multidão
Nem todos são diferentes
Talvez eu seja uma aberração
Sentimentos não estão presentes
É uma povoada solidão

A chave do meu coração
É um nefelibata que não existe
Pessimistas todos são
Mas alguém que persiste
Que não agüente essa abnegação
Espero nesse mundo triste
Alguém que procure como eu

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