sábado, maio 24, 2008

::: Tome-me de assalto :::
Ana Paula Mangeon

Tudo verte em meu olhar
para o espelho d'um outro olhar
que alcance minha fragilidade mais escondida.

E me tome nos braços
e me deixe calada e entorpecida
Imóvel e incapaz de sair.

Quero alguém
que vede todas as rotas de fuga
que criei para evadir de mim.

O negócio, moço,
é invadir minha vida de repente
e me deixar, assustada, assistir.

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